A “Qualidade do Ar Interior” refere-se à qualidade do ar em prédios, edifícios e outras construções. Nas últimas décadas, a concentração de alguns poluentes aumentou em decorrência da construção de edifícios com alta eficiência energética, com a mecânica insuficiente para garantir as trocas, a renovação de ar adequadas e a maior aplicação de materiais de construção sintéticos.
O processo é importante para diminuir o impacto de uma série de complicações decorrentes da poluição do ar. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária é o órgão que estabelece os padrões da qualidade do ar em ambientes climatizados de uso público ou coletivo por meio da RESOLUÇÃO-RE nº 9, 2003.
Causas da má qualidade do ar
Grande parte dos poluentes que causam a má qualidade do ar se origina de fatores internos, mas alguns deles podem ser de origem externa. A contaminação do ar por fatores externos pode ocorrer pelas portas e janelas abertas, frestas e rachaduras estruturais, sistema de ventilação que não filtram o ar e sujidades transportadas nos sapatos. Além de se inserir por meio das fundações dos edifícios.
O clima externo, a taxa de renovação do ar, as condições meteorológicas e o comportamento do ocupante nas situações também têm influência na qualidade do ar interno.
Os poluentes mais típicos e que requerem preocupação são:
- Subprodutos da combustão, como monóxido de carbono, partículas e fumaça de tabaco ambiental;
- Substâncias de origem natural, como radônio, pelos de animais e mofo;
- Agentes biológicos, como bolores;
- Pesticidas, chumbo e amianto.
Consequências da má qualidade do ar
Os poluentes podem afetar a saúde das pessoas que vivem na edificação. Os principais efeitos colaterais da poluição do ar interno são:
- Fadiga;
- Sonolência;
- Falta de disposição;
- Dificuldade de concentração;
- Dores de cabeça;
- Náuseas;
- Desconforto ocular;
- Desconforto olfativo;
- Desconforto térmico;
- Doenças respiratórias.
A Síndrome do Edifício Doente (SED) é uma consequência sofrida pelos moradores de uma edificação climatizada. Eles geralmente apresentam sintomas que persistem por mais de duas semanas e que somem logo após deixarem o local.
Parâmetros da qualidade do ar – QAI
A temperatura e umidade relativa do ar são controlados pelos equipamentos de ar condicionado, já a concentração de CO2, é controlada através da renovação de ar que é introduzido no ambiente.
As primeiras normas ABNT sobre o assunto (NB10 e NBR6401), tratavam deste tema fixando uma determinada vazão de ar externo dependendo do número de pessoas e a área do ambiente. A filtragem de ar era determinada segundo o tipo de ambiente com classes de filtros pré-determinadas.
A norma atual NBR16401 é um aperfeiçoamento das anteriores, porém, não determina a metodologia de cálculo de concentração de CO2, e tampouco a concentração de partículas no ambiente. Mas isso vai mudar!
Por que controlar a concentração de partículas?
Estudos feitos na Europa verificaram que a mortalidade respiratória para cada 10 µg / m³ de aumento de PM10:
- Aumentava em 0,58%;
- A taxa de prevalência de doenças respiratórias aumentou em 2,07%.
Da mesma forma, para cada 10 µg / m³ de aumento de PM2,5:
- A taxa de hospitalização aumentou 8%;
- Aumento na morbidade e na mortalidade das doenças cardiopulmonares;
Essa correlação foi mais evidente em idosos, gestantes, adolescentes, lactentes, pacientes com história de problemas cardiopulmonares e outras populações suscetíveis.
Em resumo, o ar condicionado com sistema de renovação do ar é uma necessidade nos dias de hoje. É bom, limpinho e faz bem!
Como funciona o sistema de Qualidade do Ar:
O ar extraído do ambiente (frio ou quente) é deslocado pelo moto, passa pelo filtro e chega até a célula de recuperação térmica, onde transfere a energia térmica para que seus elementos e em seguida o ar sai ao exterior.
Aqui na ZenHouse sempre estamos pensando no bem estar de quem compra uma ZenHouse e por isso utilizamos este sistema de ventilação mecânica em todos os projetos que executamos, Ficou interessado, então venha conhecer este sistema aqui na ZenHouse!